Então, o que o retrovisor diz sobre as vendas do varejo no Natal de 2007? Projeções estatísticas (método Winters – obrigado prof. Laredo!) apontam para um crescimento de 9,8% sobre o Natal do ano passado se projetarmos a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE. Caso projetemos o número de consultas ao SPC, esse crescimento ficaria em 10,95%.
Tratando-se de uma dado tão importante, a diferença entre as duas projeções é bastante significativa. Como desempatar? Oráculo? Cartas? Búzios? Tarot? Opto pelo oráculo – se não der certo a culpa foi da sacerdotisa. Meu oráculo sinaliza 10,5% de crescimento, balizado pelos seguintes indicadores, todos apontando boas notícias:
+A taxa de desemprego calculada pelo IBGE para outubro atingiu 8,7%, a menor desde os últimos 5 anos.
+O rendimento médio real apurado pelo IBGE em outubro (R$ 1.123,60) ainda não alcançou o pico do mês equivalente em 2002, mas a curva total sinaliza crescimento na renda.
Estudo recente do Latin Panel mostrou que a renda das classes A e B (que recebem acima de dez salários mínimos por mês) aumentou 7,3% em 2007. Segundo o mesmo estudo, a classe C teve crescimento de 4% na renda e as classes D e E 2%. (OESP 9/11/2007 – pág. B 12).
+O Índice de Confiança do Consumidor da Fecomércio, desenhado para captar o “humor”, atingiu agora em novembro 138,7 pontos, seu maior nível desde maio de 2006, reflexo natural de tantas boas notícias.
+Ainda há outros fatores que também estão ajudando: juros em queda, abundância e facilidade de crédito e a taxa de câmbio do dólar, favorecendo a entrada e barateamento de importados, especialmente eletrônicos.
Com tudo isso a favor, podemos apostar que o Papai Noel trará um Natal 10,5% melhor que o de 2006. A menos que o trenó sofra algum problema de tráfego aéreo ou que os controladores de rena entrem em greve.
É isso.
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