quarta-feira, junho 09, 2010

Tralier de Comercial? Vai ser lançado em 15 de janeiro!



Reproduzo conteúdo do blog COLUNA EXTRA, do jornalista Alexandre Gonçalves, recebido hoje:

A assessoria da Vivo, uma das empresas patrocinadoras da Seleção Brasileira, distribuiu hoje release com link para o trailer (isso mesmo, o trailer) do comercial estrelado pelo Pelé e que estreia na próxima terça-feira, dia 15 - não por acaso, dia da estreia do Brasil na Copa da África do Sul. No comercial, Pelé entra em campo para marcar o último gol vestindo a camisa da Seleção Brasileira numa partida contra a Argentina. Oficialmente, Pelé encerrou a carreira em outubro de 1977 no amistoso entre Cosmos, onde ele jogava na época, e Santos.

O comercial será exibido no dia 15 no site www.euvivoaselecao.com.br, que concentra as ações multimídias da Vivo para a Copa.

quinta-feira, junho 03, 2010

sábado, maio 15, 2010


De acordo com o noticiado pela Bloomberg agora em 14 de maio, a H&M - Hennes & Mauritz AB, o segundo maior varejista de roupas da Europa está de olho no hemisfério sul para capturar o crescimento dos mercados emergentes e alcançar o seu rival Inditex SA (dono da marca Zara).

"O Brasil e a Argentina são muito interessantes", disse o CEO Karl-Johan Persson, 35, numa entrevista no escritório de Estocolmo, acrescentando também que considera a Austrália. A empresa entraria nessas regiões desde que "tivesse certeza que poderia administrar isso".

Nenhuma das mais de 2.000 lojas da H&M está ao sul do equador, o que tornaria sua operação logística um pouco mais complicada, já que as estações climáticas são invertidas, algo que afeta as coleções de moda.

A Inditex entrou no Brasil em 1999 e tem cerca do dobro de lojas da H&M no mundo todo. Segundo a reportagem o varejo no Brasil cresceu 15,7% em março, mais de cinco vezes o crescimento alemão, o principal mercado para a H&M.

sexta-feira, maio 07, 2010

Tracy Mullin se aposenta como presidente da NRF

Ontem foi o último dia de Tracy Mullin como presidente da NRF, após 34 anos de trabalho, 14 dos quais à frente da NRF. Veja abaixo a entrevista que deu ao USA Today. Duas curiosidades citadas na reportagem:

**O Walmart não é membro da NRF. No início de suas atividades, o próprio Sam Walton teve seu pedido de afiliação negado pela NRF que, na época, representava muito mais as lojas de departamento, pouco interessadas em ter um lojista de desconto entre seus membros. Na ocasião, em represália, criaram uma outra associação, a Retail Industry Leaders Association.


**Na vida pessoal, Tracy diz não gostar muito de comprar. Segundo ela seu marido costuma perguntar "Por que você não compra mais?".

A entrevista é de Jayne O'Donnell do USA TODAY e pode ser acessada no original aqui.


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National Retail
Federation CEO
Tracy Mullin retires

06 May 2010, by Jayne O'Donnell, USA TODAY

WASHINGTON — Today's the last in Tracy Mullin's
34-year retail career. She's retiring as the 14-year
president/CEO of the National Retail Federation,
which represents retailers and chain restaurants.
USA TODAY met with Mullin recently to talk about
how retailing has changed, what stands out about
Congress and the retail industry and why the
world's biggest retailer isn't a member.

Q: How has the industry changed during your time
at NRF?

A: When I first started in retailing, department stores
were the drivers. They were mostly regional players.
Then you began to see the growth of discount
stores and specialty stores coming into their own.
Then there was tremendous consolidation. National
players were getting bigger and bigger and, as that
occurred, a lot of regional department stores got
gobbled up by bigger companies.

Today, we don't really have a lot of regional players

in any of these areas. But I think it's good for the
consumer because it has brought down the costs
through huge economies of scale. Thirty years ago,
if a retailer sold out of (a hot item) quickly, they
couldn't replenish it. Or, by the time they
replenished it, it was no longer a hot item. Now they
can do it in a week, in some cases less.

Q: What changes have been the hardest for you to
see?

A: We used to have our big conventions and all the
big regional players would get together and chat. It
was all very congenial. They all wanted to learn from
one another. You don't really see that anymore
because they're all competing for the same
consumer dollar. I wouldn't say there is hostility,
but in the last 15 or 20 years, it's become a very
different environment than it once was.

I hate to see any of our members go out of
business. It's heartbreaking, and we've seen a lot of
them over the years.

Q: What's more challenging — dealing with
competitive retailers or Congress?

A: By far, it's Capitol Hill. I started working on
Capitol Hill for Senate Minority Leader Hugh Scott
(R-Pa.) in the 1970s. He would go out on the floor
of the Senate and get into really vigorous debates,
and then they would all come back to our office and
have a drink in the afternoon. They'd go out to
dinner with their wives. The mutual respect is what's
missing up there today. It's really a pity. More and more
members of Congress are leaving their families
home because it's a poisonous environment now.
Why would anyone want to expose their families to
that?

You used to be able to go up to Capitol Hill and find
a compromise, to find middle ground between two
polarized points of view. Today, many people don't
want to find middle ground. They want to stick to
their own points of view and, in most cases, it's at
the fringes.

Q: Which CEOs stand out from your tenure?

A:There are so many. Some retailers who really made
a difference include Ed Finkelstein of Macy's. He
created Macy's Cellar, which was revolutionary in its
day. He turned what had been a basement into a
destination that everyone wanted to shop in. It was
almost like a French market with a bakery. It's still
there, but it's not the same.

Then there's Marvin Traub, who was a genius as the
head of Bloomingdale's. They would pick a country,
and that would be the country they'd focus on for a
year. You'd learn about the products they made, the
food they served. It was really revolutionary,
brilliant retailing.

Q: Is it true the NRF turned down Wal-Mart?

A:The story is that Sam Walton, shortly after he built
the business, made a pilgrimage to New York to
meet with the then-president of the National Retail
Merchants Association (now NRF), which primarily
represented department stores. He asked if his little
company, Wal-Mart, could become a member of
NRMA, and he was rejected. They didn't want a
discounter there. It was a very homogenous
membership. They all saw eye to eye. I don't know
what went into the thinking. It was clearly a bad
idea.

They created a competing organization (now known
as the Retail Industry Leaders Association, which a
lmost merged with NRF last year). Since the '90s,
we have broadened our reach dramatically, so we r
epresent chain restaurants, grocery, pharmacy,
Internet and specialty stores. We really do represent
the entire breadth and diversity of the industry.

Q: Except for Wal-Mart.

A: We'll get them eventually. It will happen.


Q: You have had what many shoppers would think
is a dream job. Was it?

A: It's just fortuitous. I love to shop and love to tell
people I shop for a living. It's so interesting to
travel around the country and the world looking at
new retail formats and new products. But when I
travel, I rarely buy anything. I'm more of a looker
than a buyer. My husband's always saying "Why
don't you buy more?" God bless him.

quarta-feira, maio 05, 2010

Um milhão de girafas...


O norueguês Ola Helland apostou com seu amigo Jørgen que poderia coletar um milhão de girafas pela Internet até o final de 2010. Conforme seu site, ele pretende provar que Jørgen está errado, para isso precisa de nossa ajuda.
Para ajudá-lo você pode criar sua girafa(s) em qualquer forma que quiser, desde que não seja em um computador e que não seja um objeto comprado em loja. Você deve criar a sua própria girafa(s), mesmo!
Até agora ele informa ter 798 873 girafas, precisando de mais 201 127 nos 239 dias que faltam para o fim do prazo. Pedido dele: Vamos mostrar à Jørgen como a internet é incrível!

Para ajudá-lo, visite o site http://www.onemilliongirafes.com/

terça-feira, maio 04, 2010

sexta-feira, abril 02, 2010

Afinal, por que tanta emoção no varejo hoje em dia?

O Estadão de hoje (Negócios página B-13) publicou versão reduzida de um artigo meu comentando a recente operação de fusão da Ricardo Eletro com a Insinuante. Segue a versão completa, com minha visão integral sobre o tema. Boa Leitura.

Explicações para os recentes movimentos verificados no varejo de eletro-eletrônicos no país não são simples e, mais do que tudo, refletem movimentos que já vêm acontecendo há tempos. Se eles estão aparecendo agora com mais força no varejo, já chegaram a outros setores como o bancário, os laboratórios farmacêuticos, as montadoras de automóveis e até mesmo seguradoras, para citar alguns. Voltando para o varejo, apesar do frisson causado pelas recentes fusões no mercado de eletro-eletrônicos, não podemos esquecer quantas bandeiras supermercadistas o Walmart adquiriu há cerca de 3 anos no Brasil.

Na busca das explicações para esses movimentos, um primeiro ponto a se considerar é a internacionalização do varejo brasileiro. Carrefour e Walmart são exemplos marcantes, contudo não podemos esquecer que o grupo Pão-de-Açúcar, notório protagonista de dois recentes episódios de fusão/aquisição (com Ponto Frio e Casas Bahia), tem considerável parcela de capital francês. Esses grupos estrangeiros, sozinhos ou em associação com empresas nacionais, trazem mais capital, tecnologia e dinamismo ao setor. Para cada investimento feito no país, os acionistas demandam retornos e estes dependem, no final, de mais vendas. Usar esse aporte de capital para comprar uma rede local já estabelecida é uma maneira rápida de atingir crescimento.


Claramente o varejo se sofisticou muito e negócios mais sofisticados demandam mais informação que, por sua vez, traz a necessidade de mais tecnologia para gestão e eficiência operacional. Quem ganha o jogo no varejo nos dias atuais é quem tem mais informação, decide em melhores bases e, em última instância, não amarga com estoque parado ou é obrigado a liquidar com baixa rentabilidade. Portanto, grande necessidade de informação e, conseqüentemente de informatização, são fundamentais no varejo de hoje. Construir essa inteligência, esse conhecimento do mercado, mais do que custar muito, demora para ser feito e comprá-lo pronto é uma das vantagens consideradas quando se fala de fusões e aquisições.

Essa complexidade da operação varejista demanda profissionais cada vez mais qualificados. Por conta disso o varejo sofreu um processo de profissionalização muito grande. Como antes os melhores profissionais iam para a indústria (era ela quem ditava as regras), sobravam os menos preparados para o varejo. Isso mudou: com esse cenário de sofisticação dos negócios varejistas, os quadros de funcionários do varejo hoje em dia abrigam gente super gabaritada, capaz de tocar as complicadas tarefas de integrar as operações, resultante típica desses processos de união de empresas.

Falando em profissionais do varejo e da indústria, algo que definitivamente muda é a relação entre eles. A indústria não tem o menor interesse em concentrar 30, 40% de seu faturamento nas mãos de um varejista só. Isso a enfraquece, colocando-a muito dependente desses grupos. Se a junção Pão-de-Açúcar – Ponto Frio – Casas Bahia representou um capítulo indigesto para a indústria, o acordo Ricardo Eletro – Insinuante também deve ser difícil de engolir. Ao estudar essas operações sempre devemos levar em consideração a imensa força que esses novos grupos ganham perante seus fornecedores.

Agregando outro dado à análise, uma característica muito particular do varejo como um todo é a limitada capacidade de atração geográfica que cada loja tem. As pessoas tipicamente preferem comprar perto de onde moram ou trabalham, e isso restringe a capacidade de atração da loja ao que chamamos de área de influência. Se uma rede tem mais pontos, ela é capaz de atender mais clientes pela própria soma de suas áreas de influência. Comprar os pontos de concorrente é uma forma rápida de incorporar clientes à sua carteira. Essa conversa perde um pouco o sentido quando falamos de e-commerce, contudo, ainda assim, clientes que fazem compras pela Internet preferem fazê-lo de varejistas conhecidos, onde seja possível reclamar caso tenham problemas.

No caso do varejo de eletro-eletrônicos há uma característica curiosa do lado do consumidor. Como esses tipos de produtos tendem a custar mais caro e representam uma decisão importante (e duradoura) na vida do cliente, ele tende a pesquisar mais, a comparar mais os produtos e as lojas. Isso é tão marcante que, ao contrário do senso comum, concorrentes desse setor preferem ficar lado a lado nos shoppings e ruas comerciais exatamente para facilitar essa comparação.

A coisa fica um pouco mais complicada e emocionante quando consideramos que tipicamente os varejistas de eletro-eletrônicos preferem (e precisam) se estabelecer nos shoppings e pólos comerciais consagrados das cidades onde escolheram atuar. A parte emocionante reside no fato que o investimento no ponto é um dos mais significativos que um varejista pode fazer e, além disso, o estoque de pontos bons e disponíveis é limitado. Essas regiões de comércio costumam já estar tomadas e, achar um ponto grande o suficiente para montar uma loja de eletro-eletrônicos de peso não é uma tarefa fácil. Essa briga pelos pontos comerciais vira um jogo de xadrez e é um dos fatores que ajudam a explicar as fusões e aquisições recentes. O raciocínio é: “eu não tenho ponto naquela região, mas ele tem. Vamos juntar as forças então.” Se a sobreposição de pontos é pequena, como no recente caso da Ricardo Eletro com a Insinuante, melhor ainda, mais força para a intenção de juntar as operações. E esse jogo de xadrez ganha outros contornos quando analisamos a área do tabuleiro onde ocorreu, a região Nordeste. Apontada por especialistas como a área da nova corrida ao ouro no varejo, a junção dos dois (e dos seus pontos de venda) supostamente teria blindado esse local contra a expansão das bandeiras Casas Bahia, Eletro e Ponto Frio.

Outro ponto a considerar é o desempenho do próprio varejo brasileiro que cresceu por volta de 8% no ano passado, bem acima do próprio crescimento do PIB. As perspectivas para o setor continuam boas, principalmente em ano de eleição, jogos da Copa e com o país às vésperas de sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Segundo uma grande consultoria internacional, o Brasil finalmente deixou de ser o país do futuro – tornou-se o país do presente. Esse otimismo todo, refletido nos índices de confiança do consumidor e do empresariado, leva a desejos de expansão e busca por novos mercados, algo atípico no Brasil, dado que nas últimas décadas o desenvolvimento econômico não foi, já que estamos falando de eletro-eletrônicos, uma Brastemp...

Desse turbilhão todo ficam duas perguntas: Isso é bom? Acabou?
Quanto a ser bom ou não depende do ponto de vista. Para as empresas envolvidas, esse é o caminho natural, a forma de sobreviver e se fortalecer para enfrentar outros grupos igualmente grandes e cada vez mais fortes. “Quem não faz poeira, come poeira” parece ser a frase enquadrada na sala desses executivos. Nesse sentido, o movimento é bom, pelo menos para os que sobreviverem a ele...


E para o consumidor? Ele sairá ganhando? Novamente depende. Se os grupos empresariais remanescentes partirem para uma briga real, disputando mercado palmo a palmo, o consumidor tenderia a ganhar, pelo menos em qualidade de serviço. Mas temos exemplos nos quais o fato de termos menos players disputando o mercado gera situação na qual se esforçam nessa briga. Afinal, se o cliente ficar insatisfeito hoje e não comprar, não tem problema. Amanhã ele voltará até por falta de opção. Quem já tentou trocar de plano de TV a cabo ou internet rápida sabe do que eu estou falando...


Teremos mais operações desse tipo ou acabou? Não parece ter acabado. Importantes players ainda necessitam fazer seus movimentos. Magazine Luiza, Colombo e Pernambucanas são alguns deles. O jogo de xadrez vai continuar e o tabuleiro é o Brasil. Não percam os próximos lances.

terça-feira, março 23, 2010

Adolescentes consomem mais água de coco e chá pronto do que refrigerantes

É o que indica pesquisa realizada pela Nielsen em 8,7 mil domicílios de todo o País no ano passado. O estudo feito a cada 15 dias e que compara as compras de acordo com a faixa etária dos filhos, identificou que as casas com jovens entre 12 e 17 anos consomem mais água de coco e chá pronto. Os refrigerantes estão mais presentes em lares com filhos adultos (idades de 18 a 29 anos).

O resultado sugere que as famílias tentam controlar mais a alimentação dos adolescentes. Por outro lado, a influência familiar não é decisiva para o consumo dos mais velhos.

A Nestlé, que fabrica a marca de chá pronto Leão Júnior, confirma que a bebida vem se destacando entre os adolescentes e as crianças. Dados da Kantar Worldpanel (ex-LatinPanel) mostram que os consumidores entre 6 e 12 anos responderam por 19% das vendas da categoria em 2009.

Fonte: Supermercado Moderno baseado em Valor Econômico

sexta-feira, março 12, 2010

Por que a Best Buy adora o "mobile"

Muitas possibilidades para os smartphones.
Promissor

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Nespresso George Clooney e John Malkovich

Esse também é genial.
Aliás, tudo da Nespresso tem me parecido genial.

George Clooney e Camilla Belle - NESPRESSO

Nada é mais importante que um Nespresso.
Fantástico!

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Entrevista Maurício Morgado na CBN

Caros leitores
Segue link para minha recente entrevista na CBN.
Bom proveito!


CBN - A rádio que toca notícia - CBN Noite Total

quarta-feira, janeiro 06, 2010

E a confiança vira compra! Supermercados esgotam estoques de produtos natalinos

Vejam como o otimismo do consumidor retratado na postagem anterior costuma se traduzir em vendas, conforme newsletter que acabei de receber do Supermercado Moderno:

"As vendas do último Natal superaram as expectativas do comércio e da indústria. Segundo Sérgio Nóia, vice-presidente comercial do Walmart, era esperada uma alta de 20% a 25% em relação a 2008. Algumas categorias, no entanto, surpreenderam. O consumo de bacalhau na rede, por exemplo, cresceu 30%, a de cortes suínos 26% e a de aves 24%.

A Bauducco, que havia programado uma produção de 50 milhões de panetones, fez hora extra para alcançar as 52 milhões de unidades comercializadas. O número representa 25% mais do total vendido em 2008. A marca Village também fechou 2009 com crescimento 10% superior ao projetado inicialmente.

No frigorífico Marfrig, dono das marcas DaGranja, Mabella e Seara, as metas também foram ultrapassadas. Com as aquisições feitas durante o ano, a empresa, que previa dobrar o volume de carnes especiais, fechou com aumento de 105%. Já Cooper-Central Aurora, outra fornecedora do segmento, registrou alta de 8%, segundo a assessoria de imprensa.

O maior poder aquisitivo do consumidor aliado a preços menores contribuiu para esse cenário. No Walmart, os produtos estavam 8% mais baratos do que no ano anterior. A principal queda foi a do bacalhau, com 20%. “O volume importado acabou sendo insuficiente. No início de dezembro tivemos que comprar mais de importadores locais”, conta Nóia."

Fontes: Supermercado Moderno e Valor Econômico

terça-feira, janeiro 05, 2010

Recorde na Confiança do Consumidor

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fecomercio encerrou 2009 com um patamar recorde, atingindo em dezembro 155,2 pontos, alta de 1,3% em relação a novembro, e de 22,2% em comparação a igual mês de 2008. Além da melhoria do emprego e da renda, a base de comparação com 2008 é fraca, quando o humor dos consumidores foi fortemente afetado pela crise internacional. Em dezembro de 2008, o ICC registrou 127 pontos (queda de 4,3% na margem).

Em 2009, o nível de atividade foi influenciado pelas perspectivas sustentáveis de crescimento econômico que, por sua vez, condicionaram a melhoria na confiança do consumidor. O indicador encontra-se acima da média histórica e compatível com a expansão do consumo, o que reforça um quadro de continuidade do otimismo dos consumidores nos próximos meses.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela Fecomercio desde 1994. Os dados são coletados junto a cerca de 2.100 consumidores no município de São Paulo. O objetivo da pesquisa é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 90, a equipe econômica da Fecomercio adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no país, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.


Fonte: Fecomércio