sábado, abril 28, 2007

Você visitou o McDonald's recentemente?



Marketing:
Você visitou o Mc Donald’s recentemente? As coisas mudaram bastante por lá. Já é possível pedir uma saladinha ao invés das tradicionais batatas-fritas para acompanhar os combos que eles oferecem. Veja nas fotos acima outras inusitadas (para um McDonald’s de alguns anos atrás) opções do McCafé. Adaptações no cardápio que, com certeza, aproximam-se dos brasileiros e do paladar local.
Negócios:
O McDonald’s anuncia 42 meses seguidos de crescimento de vendas na América Latina, sendo que no primeiro trimestre de 2007 a região mostrou crescimento de 14,7% em comparação com o mesmo período anterior. Mesmo assim, 1.600 restaurantes da rede na América Latina, inclusive no Brasil, foram vendidos à Restco Iberoamericana, presidida por Woods Stanton, já participante do sistema há mais de 20 anos como masterfranqueador na Argentina. Conforme a Folha noticiou, a venda das operações latino-americanas ocorreu devido à baixa lucratividade local, apesar do anunciado crescimento em vendas. Essa baixa lucratividade viria da presença forte de concorrentes (Burger King e Bob’s, este segundo negociando licença da KFC).
Pessoalmente acrescentaria, no caso brasileiro, a concorrência dos restaurantes por quilo, onde é possível comer “comida de verdade” por um preço menor do que os típicos combos do McDonald’s. Ok, muitos são informais, outros são micro-empresas mas, se você não pode almoçar em casa, é o que mais se aproxima da comida caseira hoje em dia.


Fontes: http://www.mcdonalds.com/ e FSP 21/4/2007, pág.B13

quinta-feira, abril 26, 2007

Parem o mundo que eu quero descer!

Passei 5 dias sem dar conta dos jornais. Eles se acumularam, intocados na mesinha da sala de estar. Hoje resolvi dar cabo dos exemplares atrasados, não sem antes dar uma rápida vasculhada pelas manchetes. Me assustei. Muito!

(:) Depois de 76 (SETENTA E SEIS!) anos, a GM perdeu a liderança na produção mundial de automóveis. No primeiro trimestre de 2007 a montadora japonesa produziu 2,35 milhões de veículos, enquanto a norte-americana reportou a produção de 2,26 milhões. A notícia já era esperada cedo ou tarde, mas não deixa de ser um marco.

(:) A Intel está com uma equipe rodando lojas e revendas da SANTA IFIGÊNIA, paraíso dos montadores de PC’s “cinza” para educá-los e multiplicar o alcance dos produtos da empresa. Jogadores de videogames, por exemplo, precisam de computadores com processadores com grande capacidade de processamento, especialidade da empresa. Dá para acreditar?

(:) Na terça-feira na costa leste dos Estados Unidos, cinco oito milhões de usuários ficaram por 12 horas sem poder acessar os serviços do Blackberry, o aparelhinho celular que possui funções de editor de textos, acesso à internet e e-mail. A Research In Motion (RIM), fabricante dos equipamentos ainda não explicou claramente as causas do problema. O que é patologicamente importante e socialmente relevante é que usuários, conhecidos por sua dependência pelo aparelhinho, tiveram verdadeiros chiliques ao lembrarem como seria a vida sem a tecnologia, conforme relata o New York Times.

O peixe morre pela boca

Mal acabou de sair o ranking da Supermercado Moderno com a notícia da queda do Carrefour no ranking nacional do setor para a terceira posição e tudo já mudou. Com a (finalmente) anunciada venda do Atacadão para o grupo francês por R$ 2,2 bilhões, o Carrefour passou a ocupar o primeiro lugar na lista, adicionando os R$ 4,2 bilhões de faturamento do Atacadão aos R$ 12,687 bilhões do Carrefour em 2006. O Wal-Mart voltou ao terceiro posto e o Pão-de-Açúcar perdeu a primeira posição. O ranking fica assim, pelo menos até que algo novo aconteça...


Fonte: Adaptado de FSP, 24/4/2007

segunda-feira, abril 23, 2007

Ikea - o maior varejista de móveis do mundo

Pertencente ao milionário sueco Ingvar Kamprad (fortuna pessoal de US$ 53 bilhões), é a maior rede varejista de móveis do mundo. A cada ano, 504 milhões de pessoas compram na Ikea, quase três vezes a população brasileira. Elas podem escolher entre 10.000 tipos de móveis e utensílios para o lar, do jardim à sala de estar, nas 237 lojas espalhadas por 30 países. Na última década, o faturamento aumentou 200%. A rede tem 76.000 funcionários e cerca de 1.600 fornecedores no mundo todo. O faturamento mundial da rede em 2006 foi de EUR$ 17,658 bilhões (nos EUA, em 2004, foi de US$ 1,5 bilhão) e 82% das vendas ocorrem na Europa.

Anualmente a empresa produz 174 milhões de catálogos em 23 línguas. Tem 32 indústrias para fabricar móveis, possui 43 escritórios de compras no mundo e 27 centros de distribuição. O conceito da empresa é “possibilitar uma grande oferta de objetos para casa, bem desenhados e funcionais, a preços tão baixos que a maioria das pessoas possa ter acesso.”
Entrada da loja (há um caminho demarcado a percorrer)

Um mapinha para você não se perder

Brindes supertradicionais da Ikea

Sugestões de uso para facilitar a vida do cliente
Não é o estoque - você escolhe a mercadoria e monta em casa
Fontes: Veja 14/4/2004 e www.ikea.com

quarta-feira, abril 18, 2007

Comidinhas concentradas









A tão comentada concentração no varejo, também acontece do lado da indústria. Em fevereiro de 2005 a Procter comprou a Gillette por US$ 57 bi e desbancou a Unilever da liderança no mercado de higiene e limpeza.

Agora a Nestlé, a maior empresas de produtos alimentícios do mundo, anunciou em 12 de abril um acordo para a compra da fabricante de alimentos para bebês Gerber, que pertence ao laboratório farmacêutico Novartis, por US$ 5,5 bilhões em dinheiro. Os dois grupos são suíços.

Com a aquisição, a Nestlé consolida a liderança de mercado no setor de alimentos para bebês. Embora já contasse com boa parte desse mercado no mundo, o grupo não tinha ainda presença no segmento nos EUA. A Gerber, por sua vez, detém 79% do mercado norte-americano de alimentos para bebês e produz papinhas desde 1928.

A Nestlé já era líder mundial em fórmulas infantis e agora também assume a liderança em papinhas.


Fontes: FSP 13/4/2007, Globo 12/4/2007 e Isto é Dinheiro 2/2/2005

sábado, abril 14, 2007

Um "je ne sais quoi" que me deu


Nessa semana foi divulgado o esperado ranking dos supermercadistas da Supermercado Moderno, tradicional publicação focada no setor. A grande novidade desse ano é a perda de mais uma posição pelo Carrefour, agora o terceiro na lista. A rede francesa foi ultrapassada pelo Wal-Mart, o qual distancia-se do Pão-de-Açúcar, ocupante do primeiro lugar, por cerca de R$ 3 bilhões em faturamento.
O Carrefour havia perdido a primeira posição para o Pão-de-Açúcar em 2002. O crescimento do Wal-Mart seria explicado pelas recentes e grandes aquisições e também pelo crescimento real em vendas, segundo seu presidente Vicente Trius.


O número de lojas dos cinco primeiros no ranking está a seguir:
-Pão-de-Açúcar – 499 lojas (descontando Extra Eletro)
-Wal-Mart – 302 lojas
-Carrefour – 401 lojas
-G. Barbosa – 37 lojas
-Cia. Zaffari – 27 lojas


Fonte: FSP, 12/04/2007 - pág. B12

Que tal diminuir sua conta de celular assistindo comerciais?


Nos Estados Unidos algumas operadoras estão oferecendo um plano diferente para seus clientes: caso se disponham a assistir comerciais em seus celulares, reduzem suas contas ou oferecem vantagens diferenciadas. Num país onde a média de gastos mensal com celulares está entre US$ 50 a US$ 60 isso parece fazer bastante sentido. Virgin Mobile USA e Amp’d Mobile são duas empresas testando esse modelo baseado na redução das despesas mensais do assinante.

A Verizon, a Sprint e a Cingular, agora a nova AT&T, operam um modelo um pouco diferente. Em troca dos anúncios, oferecem serviço de Internet móvel melhorado e conteúdo gratuito ou a preços reduzidos.
Outra empresa, a Xero Mobile planeja distribuir um milhão de celulares gratuitamente pelos campi de universidades em diversos pontos do país e dar 40 por cento de desconto nas contas mensais se os jovens assistirem a 4 comerciais por dia.

Considerando que os consumidores estão cada vez mais difíceis de serem alcançados pelas mídias tradicionais, os celulares representam uma grande oportunidade para anunciantes. Os telefones móveis mais avançados podem receber anúncios em diversos formatos, incluindo vídeo, mensagens de texto e banners – tudo isso potencializado pela segmentação que os bancos de dados de clientes mantidos pelas operadoras permitem.

Grandes empresas como Procter & Gamble, Burger King e Pepsi já estão experimentando esse tipo de anúncio. O Google e o Yahoo também estão investindo nesse filão, adaptando suas ferramentas de pesquisa para a nova mídia e, claro, vendendo publicidade nas telas de apresentação dos resultados das buscas.


Fonte: NYTimes, 29 jan 2007, pág. C3

segunda-feira, abril 09, 2007

Que vantagem Maria leva?


Alguém poderia me explicar qual a vantagem de ter sua marca associada a uma situação limítrofe como essa? Não há outras mídias "legais"?
Tirei essa foto hoje de manhã na Av. Hélio Pellegino. Havia outro, da mesma marca, bem na frente desse e ainda um terceiro na Av. 23 de Maio. (;)

sexta-feira, abril 06, 2007

Customização em massa e churrasco mongol

Customização em massa é usar a tecnologia para personalizar produtos que antes eram massificados - é poder ter uma camiseta que só você tem, um carro do jeito que você montar ou um tênis com cores e acabamentos escolhidos individualmente.
A Internet contribuiu muito para viabilizar esse tipo de oferta. No Brasil o caso do Celta da GM marcou época. Na personalização de tênis, a Nike foi pioneira com o NikeID, a Adidas veio depois com o MiAdidas e a Fila já tem sistema semelhante em suas lojas.

Chegando mais tarde no jogo, a Puma tinha que ser diferente e conseguiu isso de forma muito criativa com o Mongolian Shoe Barbecue. Vale a pena visitar o site (não esqueça de ligar o som).

Com a histórinha de que os guerreiros de Gengis Kahn escolhiam os cortes de carne e vegetais do seu churrasco com a própria espada e usavam seus escudos como panela para cozinhá-los em fogo coletivo, no site de churrasco mongol da Puma você pode fazer isso com seu tênis. Captou a analogia? En garde! Desta vez com hashis.

segunda-feira, abril 02, 2007

Atacarejos abastecem classes A e B cada vez mais

O Latin Panel, que acompanha semanalmente o consumo de 8.200 famílias brasileiras, sinaliza que a participação das classes A e B na venda de atacado passou de 42% para 46% de 2005 para 2006. No mesmo período a participação da classe C caiu de 38% para 33% e da classe D subiu de 20% para 21%.
Outro dado interessante do estudo é que em 2006 15,8% das famílias brasileiras fizeram compras em atacados. Os "atacarejos" são fortes na região metropolitana da São Paulo. Aqui 27,7% das famílias utilizaram esse tipo de estabelecimento para fazer suas compras.

Fonte: Folha de São Paulo, 2/4/2007 - pág. B2